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MARKETPLACE: O MODELO IDEAL PARA COMEÇAR A VENDER PELA INTERNET

Para entender o que é marketplace (ou market-place, na versão original do Inglês), modelo de comércio eletrônico que chegou ao Brasil recentemente, você pode visualizar uma grande feira livre, com lojistas oferecendo seus produtos a consumidores que comparam preços, tamanhos e cores. Se preferir uma versão mais contemporânea do conceito, pode compará-lo a um shopping center. O princípio é o mesmo, só que no ambiente virtual.
Para fomentar esse mercado no Mato Grosso do Sul, novidade para muitos lojistas, e apresentar de maneira prática essa tendência do comércio eletrônico, o administrador André Leal, coordenador comercial da Cnova Marketplace, esteve em Campo Grande no mês de setembro. Na ocasião, ele explicou como, por meio de um marketplace, qualquer comerciante pode vender na internet sem a necessidade de possuir um site próprio.
“Marketplace é uma solução de comércio eletrônico por meio da qual varejistas, distribuidores, indústrias e fornecedores de produtos para o consumidor final, de todos os setores, podem vender seus produtos em plataformas online. Podem chegar até o consumidor final por meio da vitrine do site”, explicou André, durante a 2º edição do evento “Seu E-Commerce Agora”, realizado pelo Sebrae em parceria com a empresa 80 20 Marketing.
A Cnova é uma empresa multinacional com sede na Holanda e detentora das marcas Extra.com.br, Casasbahia.com.br e Pontofrio.com.br. Pioneira no segmento de Marketplaces, é reconhecida mundialmente pelo desenvolvimento deste modelo de negócio, ofertando produtos a mais de 65 milhões de pessoas em qualquer lugar do mundo.

Quem ganha comisso?

A estudante de administração Anielly Gonçalves D’Andréa, 24 anos, não vende pela internet, mas tem muito interesse no assunto. Para ela, o que mais chama a atenção no conceito de marketplace é o baixo custo para anunciar os produtos num site de e-commerce de grande visibilidade, o que aumenta expressivamente as chances de venda. “É uma excelente chance acessar um mercado muito maior”, diz.
De acordo com o coordenador comercial da Cnova, Aniellly está correta ao mencionar o baixo custo para o lojista, já que é o marketplace quem assume os custos das principais operações e tira da responsabilidade do parceiro várias tarefas inerentes ao e-commerce. Dessa forma, o marketplace fica com as tarefas de receber e entrega o pedido ao lojista, que apenas entregará o produto ao consumidor final.
“Todas as partes envolvidas ganham nesse modelo de negócio”, garante André, explicando: “O consumidor final ganha porque encontra todos os produtos no site que conhece e confia; o parceiro ganha porque oferece seus produtos a um volume de pessoas muito maior do que conseguiria no seu próprio site; e o marketplace ganha porque traz mais produtos para seus consumidores e mais consumidores para seu site”.

Ideal para quem vai começar

“A segurança e a visibilidade oferecidas pelo marketplace à loja virtual, a possibilidade de segmentação em algumas áreas, além de vantagens como taxas bancárias mais baratas nas transações e facilidades no frete, parecem ser ideais para quem pretende começar a vender online”, afirma o representante comercial João Gabriel D’Andréa, 27 anos, que está ensaiando sua estreia no mercado virtual.
“O marketplace é, sem dúvida, a melhor forma de testar a venda do seu produto na internet, porque oferece toda segurança e infraestrutura virtual ao lojista iniciante. São nossas responsabilidades trazer tráfego para o site, converter o pedido, aprovar o crédito, passar o cartão”, confirma André. “Você só tem de se preocupar com a entrega do produto e com o atendimento ao consumidor em caso de alguma ocorrência pós-venda”, acrescenta.

Mas, e a crise?

E o marcado, não está saturado? Na opinião do administrador e empresário Kenneth Correa, especialista em e-commerce, apesar da crise atual, o segmento de comércio eletrônico como um todo tem uma larga avenida para crescer, considerando que apenas 2,4% das vendas do varejo brasileiro são via e-commerce, contra 5,5% nos Estados Unidos e quase 13% na Inglaterra.
“É claro que a crise afetou o e-commerce, como todo o varejo, pois as pessoas estão comprando menos do que nos anos anteriores. A diferença é que o e-commerce está adquirindo novos consumidores a cada ano. Somente em 2015, foram realizados 68 milhões de pedidos online no Brasil”, exemplifica e especialista.
Fonte: http://sebrae.ms/2016/10/19/marketplace-vendas-na-internet/
 

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