“No mundo corporativo muitos são levados a executar certas tarefas da forma que foram ensinados sem sequer se preocupar em saber por que é executada de determinada maneira. Como tratar estas questões?”
Certa feita foi observada que uma jovem, recém-casada, levava ao forno para assar um pernil cortado ao meio. Indagada por qual motivo o pernil tinha sido dividido, respondeu: aprendi com a minha mãe. Não satisfeito com a resposta, procurada a mãe da jovem foi colocada a mesma questão obtendo a mesma resposta: aprendi coma minha mãe, que por sua vez era a vó da jovem. Inconformado com a resposta foi buscar uma explicação do porque o pernil sempre foi cortado ao meio para ser assado. Para surpresa a resposta foi: meu filho, o meu forno era pequeno e não cabia o pernil inteiro.
O que podemos tirar deste texto?
No mundo corporativo muitos são levados a executar certas tarefas da forma que foram ensinados sem sequer se preocupar em saber por que é executada de determinada maneira.
Alguns por comodismo, outros por timidez, há ainda aqueles que se preocupam em atender seus superiores ou pares de imediato não querendo deixar transparecer desconhecimento por isso sempre se apresentam como aqueles que dominam o assunto.
Não raro é surgir indagações do tipo: “Você tem certeza disso”? Ou “Porque foi feito desta forma?” E a resposta se tornar um vazio quase que infinito ou invés disso a famosa frase feita: “sempre foi feito assim”.
Cabe aqui uma reflexão: Pode-se executar uma tarefa de determinada maneira somente porque lhe ensinaram assim, ou porque lhe disseram sempre foi feita dessa forma, ou inda por comodismo nem sequer questionar se não podia ser executada de outra forma?
Ao questionarmos métodos de executar determinado trabalho nos leva a descobrir novas formas de chegarmos ao mesmo resultado de forma mais racional. Por outro lado, a única coisa que não se pode tirar, são os conhecimentos obtidos durante a nossa existência. Ninguém, mas ninguém mesmo, jamais poderá impedir que alguém carregue dentro de si aquilo que aprendeu ao longo de sua vida. Portanto, deve-se buscar sempre novos conhecimentos sejam através de formação acadêmica, pesquisas, indagações aos seus pares ou superiores, não se prendendo à máxima que muitas vezes ouve-se: “não ganho para isso”, ou “essa não é minha função”, lembrando que o reconhecimento seja, financeiro ou profissional são consequências da percepção de suas habilidades.
fonte: Portal Contábeis