Fluxo de Caixa
Uma das ferramentas mais práticas é a elaboração de um Fluxo de Caixa que pode ser feito em uma planilha eletrônica, em um sistema próprio ou mesmo no papel (“na mão”).
A lógica é simples: consiste em anotar as previsões de Entrada, Saída e Saldo de dinheiro durante um período que pode ser diário, semanal ou mensal.
O ideal é que o fluxo seja atualizado, no mínimo, uma vez por semana para que o empresário tenha sempre uma boa visão das finanças em um futuro próximo.
Caso o montante apurado (Entradas – Saídas) seja negativo, antes de atrasar as contas ou tomar crédito, o proprietário pode tentar algumas ações para ajustar o caixa, como por exemplo:
- entrar em contato com seus clientes e ver se eles podem antecipar os pagamentos ou se autorizam depositar alguns cheques pré-datados;
- ligar com antecedência para o fornecedor e ver se ele pode esperar mais um pouco (segurar os cheques pré-datados) sem cobrar juros e sem prejudicar seu cadastro junto a ele.
Atenção: se tiver cheques pré-datados é preciso muito cuidado para não depositá-los antes da hora; o banco pagará o cheque se houver provisão de fundos, mas o empresário correrá o risco de perder seu cliente em razão do descumprimento do acordo firmado com ele.
Caso não sejam possíveis as alternativas acima, ele deve considerar a opção de buscar recursos por meio de operações de crédito visando manter as contas em dia.
Uma das operações mais utilizadas é o desconto de cheques pré-datados, de duplicatas ou antecipação dos recebíveis de cartão de crédito. Verificar nas instituições financeiras qual é a taxa para o desconto de cheques antes de tomar a decisão pela obtenção do crédito.
Lembre-se que, para utilizar o crédito, é necessário possuir conta em um banco comercial ou uma cooperativa de crédito.
A análise do fluxo de caixa permite traçar estratégias para o crescimento da empresa ou reverter as situações negativas.
Fonte: Sebrae